JOSÉ LUIZ DE LIMA COMEMORA 93 ANOS DE VIDA E A PIONEIRA 107 DE FUNDAÇÃO
Histórias entrelaçadas...
José Luiz de Lima. Veja a história de mais um pioneiro.
Origem e Família
O “Irmão José Luiz”, como é popularmente conhecido o Pastor José Luiz de Lima, nasceu em 29 de junho de 1931, no município hoje chamado de São João do Campestre-RN e é filho de João Luiz de Lima e Teresa Maria de Lima.
Em 14 de dezembro de 1968 casou-se em Macaíba/RN com Cecília Duarte de Lima, que nasceu em 04 de maio de 1934, em Jacumirim/RN, filha de Antonio Duarte de Lima e Antonia Maria da Conceição.
O Casal tem 12 (doze) filhos, 30 (trinta) netos, 43 (quarenta e três) bisnetos e não sabem quantos trinetos e tataranetos. Atualmente, os dois residem em Macapá/AP, no Sítio denominado “Seio de Abraão”, localizado na Rua Redenção, nº 1323, Bairro das Pedrinhas, CEP 69.903-195, Capital do Estado do Amapá.
Os nomes das seis filhas e dos seis filhos são: Silvia, Terezinha, Maria das Graças, João Luiz, Maria de Deus, Margarete, Marcos Luiz, Márcio, Marliete, José Luiz Filho, Maurício e Marcondes. Cada um tem construído sua trajetória de vida sob os conselhos dos pais, longevos e mestres em vida humana. Assim, trabalhando e vivendo em diversos estados brasileiros (AP, RS, DF, SP, RN), uns são autônomos e empreendedores, outros seguiram a carreira eclesiástica, outros a empresarial etc., sempre próximos da mesma linha dos pais. Os netos, bisnetos etc., também seguem percursos profissionais semelhantes.
Do Nordeste para o Norte
A história de José Luiz e Família é uma verdadeira e emocionante saga. Migraram no início da década de setenta (1974) do Nordeste para o então Território Federal do Amapá e foram morar no município da Serra do Navio, que vivia a “Era Áurea do Manganês”.
Lá enfrentaram ferrenhas lutas, mas se estabeleceram como empreendedores por meio da extração e comercialização da madeira, no atacado. Com a necessidade de proporcionar melhores oportunidades de estudo e de vida para os filhos, em 1979, a família se transferiu para a Capital, fixando residência, por décadas, no Bairro do Buritizal, na Avenida Galibis, ao lado da Feira de mesmo nome, onde estabeleceram a famosa “Estância Rio-grandense”, passando a atuar no comércio varejista da madeira.
Um destaque meritório deste ponto da história é que a esposa, Irmã Cecília,
paralelamente às atividades empresariais do marido, também sempre empreendeu por meio de loja de confecções, perfumaria etc. No Canal das Pedrinhas, na década de 1990, a Irmã Cecília, por um tempo, atuou no ramo de alimentos, em um dos portos marítimos de propriedade de José Luiz, na época.
Destaque empresarial
Um dos grandes destaques da vida de José Luiz no Amapá é, sem dúvida, sua atuação empresarial, mormente no ramo da madeira. José Luiz é considerado um dos pioneiros deste segmento e contribuiu significativamente para a recente história do desenvolvimento econômico amapaense, pois foi um dos maiores fornecedores de madeira da região, gerindo inúmeros trabalhadores, diversos veículos de carga e incontáveis recursos financeiros que circularam aos milhões na cidade e no interior. Mesmo quando fez a transição do atacado para o varejo, continuou reinando dentre os protagonistas de então. Quando o ex-Território Federal do Amapá foi transformado em Unidade Federativa, o primeiro governador do Estado, Comandante Aníbal Barcellos, teve José Luiz como um dos grandes fornecedores de produtos madeireiros para as incontáveis construções de obras públicas implementadas e entregues pelo Veterano Barcellos.
Aderindo à nova fé
José Luiz de Lima sempre foi muito católico, com toda sua família. Mas, um dia, sua esposa Cecília, já em sua fase adulta, com todos os filhos criados, se tornou evangélica, ligada à Igreja Assembleia de Deus – A Pioneira, do tempo do saudoso Pastor Otoniel Alves de Alencar. Entretanto, José Luiz permaneceu na ICAR, porém, nunca criticou ou impediu sua mulher ser da Igreja dos Crentes. O tempo passou e a convivência com a nova rotina cristã da esposa foi envolvendo-o com os assuntos da nova fé. Aí, também contando com mais de 50 (cinquenta) anos de idade, o coração começou a sentir o desejo de deixar os vícios e as coisas do mundo e se dedicar a uma vida mais atenta em valores espirituais. Destarte, tal qual tinha feito sua mulher, converteu-se também ao protestantismo. Agora, com o Casal servindo juntos a Cristo, os filhos, netos, bisnetos, trinetos, pelo exemplo de nova vida dos pais, avós, bisavós etc., em sua maioria, passaram a seguir os mesmos passos.
O chamado ministerial
Ao tornar-se evangélico, bem no início dos anos 1990, a única pretensão na vida de José Luiz era, com a esposa, servir a Jesus e aprofundar-se cada vez mais em sua espiritualidade. Mas, por ser um empresário de carreira e, até então, muito bem sucedido, começou a se envolver com a gestão eclesiástica da Igreja, pois tudo o que fazia na Obra, prosperava. Este fato logo chamou a atenção do presidente da Igreja, o saudoso Pastor Otoniel Alves de Alencar.
O primeiro laboratório de liderança de José Luiz foi o Templo onde frequentou por 6 (seis) anos com a esposa, a Congregação denominada “Monte Moriá”, localizada na Zona Sul de Macapá, na Rua Professor Tostes, nº 3030, Bairro do Buritizal. Ali, José Luiz, em tempo recorde, cresceu. Começou trabalhando como auxiliar, passando logo para diácono, tesoureiro local, ascendendo, então, ao cargo máximo de Dirigente da Congregação, em 1992. Com isso, seu nome ganhou autoridade em meio ao Ministério e à Igreja.
Vendo, então, a capacidade de gestão, a postura de líder e o alto grau de eticidade de José Luiz, em 1993, o presidente pastor Otoniel Alencar o consagrou a presbítero (que na época tinha status de pastor) e o ergueu ao cargo de Tesoureiro Geral do Ministério da Assembleia de Deus – A Pioneira em todo o Estado do Amapá. Mas, logo em seguida, em 1994, o Pastor Otoniel faleceu.
Mais de Cem Congregações em Vinte Anos
Ao assumir como novo presidente da Igreja, em 1994, o Pastor Oton Miranda de Alencar fez mudanças profundas e radicais na administração eclesiástica, mas, não mexeu com o Presbítero José Luiz, Tesoureiro Geral nomeado por seu pai Pastor Otoniel, mantendo-o no cargo, pois sabia da elevada idoneidade e competência do mesmo. A decisão deu muito certo.
Na época, o Pastor Oton Alencar recebeu a Igreja com apenas 17 (dezessete) Congregações e deu “carta branca”, ou seja, liberdade total para que o Presbítero José Luiz gerisse administrativamente o Ministério, enquanto ele, o Pastor Oton, se dedicaria à gestão eclesiástica e espiritualmente a Igreja. Assim, foram 12 (doze) Anos de estrondoso crescimento da Pioneira, pois, neste período, passou de 17 Congregações, construídas no período de 1917 a 1994 (quase 80 Anos) para 125 Congregações, ou seja, mais de Cem Congregações construídas no período de 1994 a 2006 (período de 12 Anos) quando, por causa da idade, chegou o momento de José Luiz fechar aquele ciclo de vida por meio da jubilação compulsória.
Reconhecimento Convencional Máximo
Em reconhecimento ao extraordinário trabalho administrativo-eclesiástico desenvolvido por José Luiz de Lima, em prol do crescimento e da expansão do Evangelho no Estado do Amapá, o Pastor Oton Alencar, na função de Presidente da Convenção, na época chamada de UFIADAP, o ordenou e o ungiu como “Pastor Honoris Causae”, comenda concedida a poucos e considerada como um dos maiores títulos convencionais da maior e mais antiga denominação evangélica amapaense.
Na opinião do Pastor Besaliel Rodrigues, hoje o 2º vice-presidente da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Amapá (CONFRADAP), o recorde estabelecido na gestão financeira do Pastor José Luiz de Lima vai ser muito difícil de ser quebrado, pois, em oitenta anos construíram-se dezessete congregações e em doze anos ergueram-se mais de cem, nos quatro cantos da Capital do Estado. Isto demonstra que a Igreja viveu um período purgante e áureo do protestantismo assembleano tucuju.
Realmente, a Assembleia de Deus – A Pioneira se firmou como a maior agremiação evangélica do Estado do Amapá a partir desta gestão muito bem sucedida, que se tornou um “divisor de águas” na historiografia pentecostal amapaense.
Acrescenta o Pastor Besaliel que, atualmente, o recente gigantismo da Assembleia de Deus no Amapá inegavelmente está relacionado com os pastorados de Otoniel e Oton Alencar, líderes muito bem apoiados por pessoas extremamente abençoadas e competentes como o caso de José Luiz de Lima. E mais: “A ordenação de José Luiz de Lima como pastor foi uma das mais acertadas e justas. Ao assim proceder, o Pastor Oton fez cumprir aquele versículo bíblico que diz ‘... a quem honra, honra...’ – Rm 13.7”, arrematou o Pastor Besaliel.
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