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28 janeiro 2024

Você sabe quem foi Chicó e Sinhá?

Publicado no Jornal A Gazeta - Coluna Tribuna Cristã nº 778 – 28.01.2024

Você sabe quem foi Chicó e Sinhá?

Casal Chicó e Sinhá: O Centro Estadual Virtual de Memória da Assembleia de Deus no Amapá esteve visitando esta semana o Pastor Flavio dos Santos, filho mais velho do Casal Chicó e Sinhá.

            Mas, quem foi Chicó e Sinhá? Bem, Francisco Augusto dos Santos, popularmente conhecido como “Irmão Chicó”, filho de José Candido dos Santos e Maria da Conceição dos Santos, nasceu em Abaetetuba/PA, em 08.10.1924. Casou na década de 1940 com Maria Batista dos Santos, conhecida popularmente como “Irmã Sinhá”, que nasceu no Estado do Pará em 12.06.1927, filha de Dona Fausta Pinheiro da Rocha.

            Este Casal possui contribuição indelével para o desenvolvimento do protestantismo assembleano amapaense, pois eles viveram aqui desde os idos de 1949, quando era presidente da Assembleia de Deus no Amapá o saudoso Pastor Deocleciano Cabralzinho de Assis (Pastor Dico), o 1º líder da Igreja da era do ex-Território Federal do Amapá, criado em 1943.

            O Irmão Chicó foi um evangelista nato, pois pregou o Evangelho em toda a região do Amapá, desde o Vale do Jarí até a fronteira internacional de Oiapoque. Primeiro, acompanhando o Pastor Apolinário Eduardo da Costa; depois, o Pastor Júlio Gonçalves da Costa. Na Região das Ilhas, cooperou com o Pastor João Rocha, do Jupati e, também, cooperou com o Pastor Ezer Belo das Chagas.

            Como dito, o irmão Chicó fez história. Em sua lancha “Betel” levou a semente do Evangelho a todos os rincões do Amapá; construiu diversos templos e trocou os nomes de povoados, colocando nomes bíblicos.

            Na vida secular, Chicó e Sinhá fizeram parte do primeiro grupo de empresários do recém-criado Território Federal do Amapá. Como empreendedores natos, juntos, do nada, com a grande família, se ergueram financeiramente em terras tucuju. A importância histórica é tão grande que a praça do bairro Santa Inês, que fica em frente à Capital, na Zona Sul da Cidade, leva o nome de “Irmão Chicó”.

            Então, como evangélicos, Chicó e Sinhá foram grandes cooperadores, em todos os sentidos, da Obra de Deus no Amapá. Em breve traremos aqui mais informações sobre a história deste abençoado Casal.

Fonte:


 

 

25 janeiro 2024

Cultura Gospel é destaque no Estado do Amapá

 Cultura Gospel é destaque no Estado do Amapá

            A Assembleia de Deus no Estado do Amapá, presidida pelo Pastor Iaci Pelaes dos Reis, tem como Secretário Estadual de Cultura Gospel o Apóstolo Órley Miranda de Alencar. Recentemente, o Pastor Iaci reforço a Equipe, designando para atuar em conjunto com o Apóstolo a Missionária Jaeny Greicy Rocha Cardoso e o Pastor Rúdney Rocha de Souza.

            A Cultura Gospel está em destaque no Brasil e no Estado do Amapá, tudo fruto da sanção, no último dia 15.12.2023, da Lei Complementar 202/2023, que prorroga até 31 de dezembro de 2024 o prazo de execução dos recursos destinados pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022) para ações emergenciais no setor da cultura em geral. A justificativa foi a de que não houve tempo hábil para a aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo até o final do período da pandemia, já que apenas em maio do ano passado ela foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 11.525/2023.

            De acordo com o site do Senado, a Lei Paulo Gustavo foi criada para estimular a produção cultural, um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19, e destinou três bilhões e 860 milhões de reais para estados, municípios e o Distrito Federal investirem nessas atividades. O objetivo foi garantir que artistas, técnicos e produtores seculares e gospel retomassem suas atividades, mas a lei estabeleceu que os recursos teriam de ser utilizados até o dia 31 de dezembro de 2023.

            A prorrogação por mais um ano do prazo limite para o uso dos recursos da Lei Paulo Gustavo foi a saída técnica encontrada para tanto. Os recursos da Lei Paulo Gustavo são provenientes do Fundo Nacional de Cultura e os artistas podem ter acesso a eles por meio de editais, prêmios e outras formas de seleção pública. Ou seja, é preciso um prazo mínimo para a seleção dos projetos e depois, para a sua execução.

            No âmbito do Estado do Amapá, a Lei Paulo Gustavo encontra interface com a Lei Estadual nº 2.401/2019, mormente com referência à Cultura Gospel. Neste sentido, resta claro e evidente a legalidade da formação de parcerias entre o poder público, tanto o Estadual, quanto o Federal, com as organizações religiosas, sem ferir o princípio da laicidade.

            A citada Lei Estadual nº 2.401/2019 dispõe sobre a realização de parcerias entre a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de fomento ou em acordos de cooperação e fixa diretrizes para a política de fomento e de cooperação com organizações da sociedade civil, ou seja, até com a ALAP as organizações religiosas também podem firmar parcerias.

            Diz a lei 2401, em seu “Art. 2º: “Para os fins desta Lei, considera-se: I - organização da sociedade civil: (...) c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;”.

            O Decreto Amapaense nº 0371/2017, que regulamenta em nível estadual a Lei Federal nº 13.019/2014, também diz o seguinte, em seu “Art. 3º. Para os fins deste Decreto, considera-se: I - organização da sociedade civil: (...) c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;”.

            Desta forma, não tem como segregar a Cultura Gospel, manifesta em todas as suas múltiplas manifestações, quanto à vinculação de recursos da Lei Paulo Gustavo para este importante segmento da cultura brasileira, com alguns insistem em querer isolar.

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