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24 setembro 2023

Veja o 1º livro publicado sobre a História da Assembleia de Deus no Amapá

 

O 1º livro publicado sobre a

História da Assembleia de Deus no Amapá

 

RODRIGUES, Besaliel. História da Assembleia de Deus em Macapá. Macapá/AP: Gráfica Diniz, 2001, 85p. Obs.: Edição impressa está esgotada.

            Este livro foi o 1º a ser publicado no Estado do Amapá exclusivamente sobre a história da Assembleia de Deus, a igreja evangélica mais antiga desta Unidade Federativa.

            Diz o autor: “Quando cheguei em 07 de setembro de 1987 a Macapá, já fui participando das celebrações dos 70 (setenta) anos de fundação da Igreja Assembleia de Deus - A Pioneira do Amapá, pois, naquela época, o presidente da Igreja Pastor Otoniel Alves de Alencar promovia o aniversário da Igreja em dezembro, em homenagem ao 1° batismo nas águas, realizado em dezembro de 1917. Na gestão do Pastor Oton, a festa passou a ser celebrada no mês de junho de cada ano. Como sempre gostei muito de história, comecei a procurar pelo livro da história da Igreja. Eu pensava que já havia alguma publicação, afinal, a igreja estava completando 70 anos em Macapá. Para minha surpresa, não havia nada publicado. Existia somente um resumo histórico que era lido todo ano na festa da igreja, alguns livros de atas, que estavam com o Pastor Oton Miranda de Alencar, então vice-presidente da Igreja e fotos nas mãos de várias pessoas, principalmente nas do então Presbítero Nery Ferreira de Oliveira, fotógrafo oficial da igreja. Então, pelo rumo, comecei a coletar e a concatenar as informações históricas, sempre buscando a ajuda dos pioneiros mais antigos ainda vivos, para que pudéssemos, pelos relatos orais, ampliar o relatório histórico da Igreja. E mais, Deus me abençoou e fui aprovado no vestibular do Curso de Licenciatura em História, da Universidade Federal do Amapá, recém-criada no Estado, o que me ajudou muito, tecnicamente, naquele trabalho de resgate memorial da Igreja. No total, passei dez anos fazendo o levantamento do relatório histórico da Igreja, o qual se transformou no citado livro. Tal esforço ainda rendeu o meu TCC - Trabalho de Conclusão do Curso de História e o referido livro. Nos anos sucessivos, publiquei outras obras sobre a igreja e colaboramos com a elaboração de incontáveis trabalhos de conclusão de cursos – TCCs, monografias de especializações, dissertações de mestrados e teses de doutorados, as quais estão acessíveis nas bibliotecas físicas e digitais da Faculdade Fatech Amapá, na Universidade Federal do Amapá, no SETAD Amapá e em outras Instituições de Ensino Superior do Estado. No Jornal A Gazeta Amapá, em 2008, ganhamos uma página dominical para escrever sobre a Igreja. Neste ano de 2023 já passamos de 750 domingos publicando a Coluna “Tribuna Cristã”. São 15 (quinze) anos ininterruptos registrando a história da Igreja no Estado do Amapá naquele jornal. Louvado seja o Nome do Senhor!”.

            Quando publicou a 1ª edição do Livro “História da Assembleia de Deus em Macapá”, Besaliel Rodrigues tinha 30 anos de idade e era diácono da Igreja na Congregação Monte Moriá, localizada na Rua Prof. Tostes, no Bairro do Buritizal. Ainda, era servidor público do TRE/AP e Coordenador do Curso de Direito do CEAP. O prefácio da Obra foi feito pelo Pastor Oton Alencar, então presidente da Igreja. O lançamento aconteceu nos festejos de Aniversário da AD – A Pioneira. O autor fez uma dedicatória especial no livro à memória do Pastor Otoniel Alves de Alencar, Irmã Rute Ferreira Reis e Presbítero Manoel Barbosa, os quais muito lhe ajudaram com inúmeras informações preciosas. A estrutura do livro contém 42 (quarenta e dois) temas gerais. Com a publicação deste livro, pela primeira vez a igreja ganhava uma Obra exclusiva sobre sua trajetória histórica.

 

Veja a seguir o sumário do livro. Obs.: Esta Obra será disponibilizada integralmente aqui neste Centro Virtual de Memória. Acompanhe as postagens semanais de todo o conteúdo desta História. Boa leitura!

 

SUMÁRIO

 

- PREFÁCIO

- INTRÓITO

1 -

PRIMEIROS EVANGÉLICOS NO BRASIL

 

2 -

POR QUE O NOME “ASSEMBLÉIA DE DEUS”?

 

3 -

PENTECOSTE EM MACAPÁ

 

4 -

UM HOMEM DESIGNADO

 

5 -

CLÍMACO BUENO AZA (26.06.1916)

 

6 -

BÍBLIAS QUEIMADAS

 

7 -

1917...

 

8 -

FUNDAÇÃO DO TRABALHO

 

9 -

UM EPISÓDIO INESQUECÍVEL

 

10 -

JOSÉ DE MATOS (27.06.1917)

 

11 -

PERSEGUIÇÕES

 

12 -

MISSIONÁRIOS ENVIADOS POR BELÉM- (1.918-1.940)

 

13 -

NOVAS PERSEGUIÇÕES

 

14 -

OS PRIMEIROS PASSOS

 

15 -

IGREJA RECEBE PRIMEIROS PASTORES

 

16 -

DEOCLECIANO CABRALZINHO DE ASSIS (01.04.1948)

 

17 -

ORGANIZA-SE O CONJUNTO CORAL

 

18 -

CONSTRUÇÃO DO 1º TEMPLO

 

19 -

JOSÉ PINTO DE MENEZES (1.954, 1.961 e 1.962)

 

20 -

CRESCIMENTO PAULATINO

 

21 -

VICENTE RÊGO BARROS (09.04.1954)

 

22 -

“RESSURREIÇÃO E A VIDA”

 

23 -

A CAMINHO DO INTERIOR

 

24 -

FALECE PASTOR VICENTE

 

25 -

A OBRA DE DEUS NÃO PÁRA

 

26 -

ANANIAS GOMES DA SILVA (03.02.1962)

 

27 -

JUBILEU DE OURO

 

28 -

DINAMISMO E AÇÃO

 

29 -

OTONIEL ALVES DE ALENCAR (28.11.1962)

 

30 -

A IGREJA NA DÉCADA DE 60

 

31 -

ORGANIZA-SE O CÍRCULO DE ORAÇÃO DAS IRMÃS

 

32 -

UNIÃO DE MOCIDADE

 

33 -

A IGREJA NA DÉCADA DE 70

 

34 -

CONJUNTO INFANTIL E JUVENIL

 

35 -

UNIAO DOS OBREIROS LOCAIS

 

36 -

ASSOCIAÇÃO DE SENHORAS

 

37 -

DÉCADA DA COLHEITA NO AMAPÁ

 

38 -

FALECE PASTOR OTONIEL

 

39 -

OTON MIRANDA DE ALENCAR

 

40 -

 77 ANOS DA AD – AP

 

41 -

PREPARATIVOS PARA OS 80 ANOS

 

42 -

JUBILEU DE DIAMANTE DOURADO

 

 

-          INFORMAÇÕES FINAIS

13 setembro 2023

ASSEMBLEIA DE DEUS HOMENAGEIA OS 80 ANOS DE EMANCIPAÇÃO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ASSEMBLEIA DE DEUS HOMENAGEIA OS 80 ANOS DE EMANCIPAÇÃO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Centro Virtual de Memória irá disponibilizar farto acervo histórico para a sociedade

Por Besaliel Rodrigues

 

SUMÁRIO: 01. Há 80 Anos. 02. Origem do feriado. 03. Origem do nome. 04. Como a Assembleia de Deus chegou a Macapá. 05. Assembleia de Deus e o ex-Território. 06. Assembleia de Deus homenageia os 80 Anos da autonomia do Amapá.

 

01. Há 80 Anos:

            Hoje, 13 de setembro de 2023, o Amapá completa 80 (oitenta) Anos – Jubileu de Carvalho – de autonomia territorial, pois foi no dia 13.09.1943, numa 2ª feira que, por meio do Decreto nº 5.812, o Presidente da República Getúlio Vargas criou o ex-Território Federal do Amapá, região geográfica com, na época, três municípios (Macapá, Mazagão e o município de Amapá) pertencentes ao Estado do Pará. 

O 1º governador do ex-Território foi Janary Gentil Nunes, indicado pelo então Presidente da República. Foi este governador que doou o primeiro terreno para construção do primeiro templo da Assembleia de Deus em terras amapaenses.

            Com a promulgação da nova Constituição brasileira, em 05 de outubro de 1988, o ex-Território Federal do Amapá foi transformado em Estado do Amapá, o qual foi instalado, de fato, com a posse, em 1991, do 1º governador eleito pelo povo local Aníbal Barcellos.

02. Origem do feriado:

            Vale destacar que a 1ª Constituição Estadual do Amapá, promulgada em 20.12.1991, determinou em seu art. 355: “O dia 13 de Setembro, data magna do Amapá, é feriado em todo o território do Estado”. Ou seja, a data mais importante do Estado do Amapá continuará sendo o dia 13 de setembro, em memória ao primeiro ato de emancipação de 1943. Por óbvio que a data de criação do Estado é 05.10.1988, mas, além da data coincidir com o aniversário da Constituição Federal, tal ato promoveu apenas a mudança de um “status” constitucional de um território federativa que já estava devidamente consolidado. A criação originária da autonomia geográfica e política remete ao dia 13.09.1943. Daí a Constituição Estadual, acertadamente, ter definido a data magna de 13 de setembro como feriado em todo o Estado do Amapá.

 

03. Origem do nome:

            Outro fato que merece citação é que “a palavra Amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, época do descobrimento. Significa, segundo Antonio Lopes (Topônimos Tupis, in Revista de Geografia e História, nº 2, São Luís, Sioge-Ma, 1947), “Lugar da Chuva”. AMA (Chuva) + PA ou PABA (Lugar, estância, morada). Uma planta, de nome Hancornia Amapa, recebeu esse nome em homenagem ao lugar.” (Site www.amapa.portal.ap.gov.br). Mas, historicamente, antes de receber este nome, que perdura até hoje, a região já foi denominada de “Costas Anegadas”, “Cabo Norte” e até mesmo de “Guiana Portuguesa” ou “Guiana Brasileira”, formando antigamente o conjunto das cinco guianas internacionais denominadas de Guiana (Inglesa), Guiana Espanhola (Venezuela), Guiana Holandesa (Suriname) e Guiana Francesa. Os primeiros habitantes das terras amapaenses foram os índios chamados de tucuju. Tópico com informações da Wikipédia e o livro de José Sarney e Pedro Costa, “Amapá: A terra onde o Brasil começa”, págs. 194/5 e 207, passim”. 

04. Como a Assembleia de Deus chegou a Macapá:

            Quando a Assembleia de Deus chegou às terras amapaenses, com Clímaco Bueno Aza, em 1916, a região era território do Estado do Amapá, ou seja, Macapá era um município paraense, como qualquer outro. A Assembleia de Deus da Capital Belém estava, naquela época, em intenso processo de interiorização na região das ilhas do Marajó.

            A Assembleia de Deus era para ter entrado em Macapá em 1912, ano em que entrou em Afuá, município vizinho e coirmão. Mas, o Pároco de Macapá, diferente do de Afuá, era mais aguerrido na defesa de seu “território religioso”. Entre 1912 até a chegada de Clímaco em 1916, ele conseguiu inibir o desembarque dos evangélicos em terras macapaenses. 

            Entretanto, a Assembleia de Deus de Belém traçou uma estratégia e Clímaco Bueno Aza veio a Macapá como Colportor (Vendedor de livros), espiar a cidade para entender como a igreja evangélica iria se instalar, realizar os primeiros evangelismos pessoais e ganhar algumas almas (adeptos) para Jesus. Apenas parte da estratégia funcionou, pois conseguiu desembarcar, andar no local, evangelizar e ganhar a primeira alma, um mecânico de bicicletas chamado Fausto.

            Mas, como a Cidade era muito pequena, logo Clímaco foi delatado para o padre local, o qual acionou as autoridades policiais que prenderam Clímaco. O juiz de Direito da época era o Dr. João Batista de Miranda, no cargo desde 1904, e o Promotor do Ministério Público era o Dr. Henrique Jorge Hurley. Os mesmos concederam Alvará de Soltura a Clímaco, que retornou a Belém. No ano seguinte, com a situação normalizada, em face da manifestação do Poder Judiciário sobre o caso, a Assembleia de Deus regularizou sua atuação institucional em terras macapaenses. A Continuação desta história continuará em outra oportunidade.

05. Assembleia de Deus e o ex-Território:

            O missionário boliviano Clímaco Bueno Aza evangelizou, o evangelista português Manoel José de Matos Caravela estabeleceu institucionalmente a Igreja, mas, devido à perseguição e oposição da religião majoritária da época, a Igreja evangélica não conseguiu inicialmente fixar liderança aqui. Assim, a Assembleia de Deus paraense estabeleceu uma escala de obreiros visitadores (missionários e pastores) que perdurou por longos anos, até à chegada da década de 1940, quando Deus abriu as portas e o trabalho recebe como primeiro pastor fixo Flávio Monteiro e, depois, João Alves. Estes construíram a primeira congregação (de madeira) e casa pastoral (atrás) da história da Assembleia de Deus em terras amapaenses. Até então, a Igreja funcionava nas casas dos irmãos. Foi neste contexto que a Assembleia de Deus recebeu a criação do então Território Federal do Amapá.

            Consta nos anais da Igreja que o 1º pastor a tomar posse na era do ex-Território foi Deocleciano Cabralzinho de Assis, que nasceu em Belém-PA, em 24 de outubro de 1891, filho de Antônio de Assis e Antera Assis. Casou com Filonila Ribeiro de Assis, também natural de Belém-PA, nascida a 18 de fevereiro de 1904 e filha de Armando Ribeiro e Júnia Cunha Ribeiro. Deocleciano tinha curso superior e era comerciante bem sucedido. Sua esposa tinha o equivalente ao 2º grau e dedicou-se ao lar. Desta união resultaram nove filhos: Milton, Rubenita, Josias, Ezequias, Sillas, Sara, Ruth, Débora e Abraão. Até hoje parte da família reside em Macapá como, p. ex., o neto Sillas Jr., do Jornal A Gazeta. Em outra oportunidade, publicaremos a biografia do Pastor Deocleciano.

            Os pastores da Era do ex-Território foram: 1. Decocleciano Cabralzinho de Assis; 2. Vicente Rego Barros; 3. Ananias Gomes da Silva; e 4. Otoniel Alves de Alencar (participou da transição para Estado). Tais biografias serão publicadas aqui em breve.

            Os pastores da Era do Estado do Amapá: 1. Otoniel Alves de Alencar (participou da transição para Estado); 2. Oton Miranda de Alencar; e Iaci Pelaes dos Reis (Atual Presidente). Tais biografias também serão publicadas aqui em breve.

06. Assembleia de Deus homenageia os 80 Anos da autonomia do Amapá:

            Em referência ao “Jubileu de Carvalho” aniversário de 80 Anos da autonomia geográfica do Estado do Amapá, a Assembleia de Deus amapaense, hoje presidida pelo Pastor Iaci Pelaes dos Reis, resolveu fazer uma homenagem especial: Inaugurar, nesta data indelével, o seu CENTRO VIRTUAL DE MEMÓRIA, por meio do qual a Igreja irá disponibilizar para toda a população amapaense, brasileira e mundial parte de seu acervo documental histórico, revelando informações sabidas e inéditas sobre os traços de sua trajetória no tempo, os quais se confundem com a História Geral do Amapá. O referido Centro Virtual poderá ser acessado pelo endereço www.memoriaassembleiadedeusnoamapa.blogspot.com. 

            E mais, para facilitar a interlocução do público com o citado Centro, também está sendo disponibilizado o E-mail: memoriaadamapa@gmail.com e o WhatsApp (96) 99123-5663.

            Então, acesse, informe-se e divulgue.

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